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Ano novo, profissional novo.


Todo início de ano renovamos nossa esperança de uma vida melhor e que no novo que se inicia possamos executar todos os nossos projetos e realizar nossos sonhos. Fazemos mil promessas e planos, mas, infelizmente, a maioria delas se perde pelo caminho. Aos projetos pessoais de cada um não se cabe qualquer comentário, nós temos o total direito de almejar qualquer coisa, por mais difícil que possa parecer aos olhos dos outros. Nunca devemos deixar de sonhar e buscar o melhor para nossa vida e de nossos familiares e amigos. No entanto, no âmbito profissional vale a pena algumas reflexões e, também, criarmos algumas metas para nossas carreiras.


Vivemos num mundo cada vez mais competitivo e com um elevado crescimento da automação dos serviços, temos que sair do meio comum, da zona de conforto e buscar nos aprimorar e nos tornar profissionais melhores, mais dedicados, produtivos, zelosos e importantes para a empresa que trabalhamos. Se não agirmos assim, vamos ficar para trás e o mercado de trabalho, muitas vezes injusto e cruel, vai se distanciando e nos desprezando. É fácil conseguirmos tudo isso? Certamente não é, mas tem muita coisa que sabemos que é importante e, simplesmente, ignoramos, passamos por cima, damos de ombro, deixamos para um outro dia.


Existem muitas barreiras que, por muitas vezes, dificultam a realização de um serviço de excelência e, por conta disso, somos atraídos para fazer apenas o “feijão com arroz”. Não procuramos ir além, não buscamos o primor no que estamos executando e isso nos torna profissionais comuns, sem relevância para empresa. Podemos até continuar no exercício de nossas funções, mas não nos apresentamos como pessoas especiais e importantes para a companhia. É necessário extrapolar estes obstáculos e mostrar o quanto somos fundamentais no que realizamos. Isto não é fácil, mas pode ser feito, temos que procurar sempre a perfeição no que fazemos, precisamos ser cuidadosos e a todo tempo realizar tudo de forma precisa.


É inadmissível um profissional trabalhar de forma isolada, só pensando em si, sem entender e sem participar de tudo que acontece na empresa. Não basta um setor ir bem se algum outro estiver com problemas, é preciso uma total interação com todos os membros da empresa, sempre procurando ajudar uns aos outros. Quando tudo está bom, está bom para todos, mas quando alguém vai mal, afeta a todos da mesma forma, afinal de contas a empresa é uma só e depende do trabalho de todos para prosperar.


Em certas ocasiões convivemos com outros profissionais desmotivados e com o péssimo hábito de falar mal de tudo e de todos, é preciso não se deixar contagiar e, ao contrário, temos que tentar persuadi-los a mudarem de atitude. Esta postura faz muito mal ao ambiente de trabalho e, principalmente, a quem age desta forma.


Um capítulo à parte é o uso excessivo do celular. A tecnologia é para nos servir, para agilizar nossa comunicação e nos tornar mais produtivos, mas insistimos em utilizá-la com besteiras e coisas que só nos deixam dispersos e tomam o nosso tempo com baboseiras. Precisamos evoluir nisso e passar a dar a apropriada atenção às nossas atribuições profissionais e deixar os bate-papos pessoais e os compartilhamentos inúteis para quando estivermos em nossas casas.


É muito importante aprendermos a fazer as coisas por nós mesmos e não pensando somente em receber algo em troca. Desempenhar bem um serviço, opinar e realizar mais do que se espera, irá trazer uma grande satisfação pessoal, que nenhum dinheiro pode comprar.


Que em 2018 possamos, todos nós, levar isto em consideração, e persistir em nos tornar profissionais melhores, mais evoluídos e em conformidade com as exigências do mercado de trabalho. Devemos sempre nos lembrar de que o trabalho que executamos mostra quem somos de verdade e qual importância temos para a empresa que trabalhamos.


https://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.php?codigo=251046


Ivan Mouta

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