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Faça por você mesmo


A maioria de nós tem uma grande necessidade da aprovação de outras pessoas em nossos feitos, isto acontece na nossa vida pessoal e profissional. Buscar e, principalmente, lutar para receber o devido reconhecimento pelas nossas realizações, ter nossas ações exaltadas e até mesmo premiadas é extremamente benéfico e quando alcançamos as recompensas almejadas, somos tomados por um grande sentimento de satisfação e sensação do dever cumprido, mas se não recebermos as retribuições que desejamos, será o fim do mundo? Significa que tudo não valeu à pena e que devemos parar de evoluir e de nos esforçar?


Deixando as questões pessoais de lado, já que são muito complexas e cheias de variáveis, os temas profissionais merecem uma reflexão. No ambiente corporativo, muitas vezes, somos orientados a cumprir metas, que se superadas nos farão merecedores de prêmios, promoções e relevância dentro do ambiente organizacional. Quando uma empresa trabalha com metas claras e com um programa adequado, premiando através de um sistema de meritocracia, ela passa a ser desejada por vários profissionais e se destaca perante outras, que não adotam este programa de recompensas. No entanto, isto não e fundamental, nem tão pouco essencial para que um profissional busque resultados de elevado padrão.


Precisamos nos motivar por nós mesmos, pela importância e responsabilidade que temos na companhia, não precisamos ficar reféns do reconhecimento e da aprovação dos outros, necessitamos nos qualificar, nos empenhar e executar nossas tarefas cada vez com mais qualidade. Isso não é só em função de ser nossa obrigação ou porque somos pagos para isso, não, esse tipo de pensamento não cabe mais no mundo atual. Devemos sim buscar excelência no que fazemos, porque é assim que os profissionais de primeira linha devem se comportar. Se houver reconhecimento e destaque pelos feitos alcançados, será esplêndido, mas se não houver não há motivo para abatimento ou desinteresse. Precisamos nos contentar com nossa aprovação, com o resultado final do nosso trabalho, tendo sempre a certeza de que nos esforçamos ao máximo naquilo que realizamos e conscientes que sempre é possível melhorar e evoluir como profissionais.


Um profissional nunca deve se acomodar e se considerar totalmente pronto, sempre há espaço para avanços e aprimoramentos. Só fica ultrapassado quem quer ou quem insiste em esperar a iniciativa dos outros para alcançar aperfeiçoamento profissional. É preciso iniciativa, zelo, esforço e dedicação por parte de cada um, sem deixar o ambiente e o comportamento dos outros nos contagiar negativamente. Atitudes positivas além de nos fazer bem, poderá influenciar positivamente as outras pessoas do grupo, criando uma atmosfera prazerosa para se trabalhar.


Todo esse exercício de automotivação, evidentemente, não é nem um pouco fácil, sempre que realizamos algo que julgamos importante, esperamos algo em troca, mesmo que de forma inconsciente, nem que seja um simples parabéns. É do reconhecimento que nos alimentamos para fazer sempre mais e melhor e não há nada de inadequado nisso, mas esta não deve ser a nossa principal fonte de estímulo, necessitamos criar nossa marca pessoal, como profissionais capacitados, produtivos e modernos, sabendo que a tarefa que desempenhamos leva junto a nossa imagem, independente de recebemos elogios ou recompensas por isso.

Ivan Mouta

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